maintitleComo e por que formatar uma unidade USB ou outra unidade de armazenamento

O processo de formatação (definir o formato do disco) não mudou muito desde que este método foi definido, afinal desde os primórdios das unidades de armazenamento é um requisito obrigatório para permitir a gravação e leitura dos arquivos que ficarão armazenados na unidade. Mas quantas vezes você realmente formatou uma unidade de armazenamento mesmo que de maneira automática, sem se perguntar o que significam as várias opções disponíveis antes de escolher uma ?

A maioria dos usuários costuma selecionar as configurações padrão sem pesquisar sua lógica. Naturalmente, as configurações adequadas costumam depender do tipo de dispositivo a ser formatado e da utilização pretendida para ele.

Este artigo tem a intenção de ajudá-lo a fazer a melhor escolha. Explicando o significado de cada opção e qual pode ser a mais adequada para a sua unidade de armazenamento escolhida.

Esteja você executando o (no princípio era o Windows 3.1 com disquetes) Windows 95, Windows 98, Windows ME, Windows 2000, Windows XP, Windows Vista, Windows 7, Windows 8.1, qualquer versão do Windows Server ou o Windows 10, as etapas são essencialmente as mesmas.

  1. Conecte a unidade USB, seja ela um PenDrive, HD Externo, ou um cartão de memória (SD, MD etc …) através de um adaptador USB.
  2. Abra o Gerenciador de Arquivos do Windows (ou Windows Explorer) senão a combinação tecla.windows+E e vá para  Este Computador (também conhecido como Computador ou Meu Computador ).
  3. Procure a unidade de armazenamento, clique com o botão direito na unidade e selecione Formatar …

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As opções para formatação disponíveis, no Windows, são:  sistema de arquivos , tamanho da unidade de alocação , rótulo de volume e opções de formatação . Você também pode restaurar os padrões do dispositivo caso suas configurações personalizadas não estejam funcionando, além da opção de executar uma formatação rápida.

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Para começar o processo de formatação na unidade, basta definir as configurações desejadas, clicar em Iniciar , depois em OK para confirmar que você realmente deseja apagar todos os dados e a unidade será formatada.

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Entretanto, antes de prosseguir com a formatação, é aqui onde você deveria ter interesse em entender o que cada uma dessas opções realmente significam. Que tal passarmos por essas opções uma por uma ?.

Qual sistema de arquivos é a melhor opção ?

Principalmente no ambiente do Windows 10, ficam disponíveis no máximo quatro sistemas de arquivos: NTFS, FATFAT32 e exFAT . Durante a abertura da janela para formação a unidade já é analisada e por conta disso, as opções FAT e FAT32  já estarão indisponíveis quando a unidade de armazenamento for maior que 32GB. Então, qual seria a diferença entre esses sistemas de arquivos e qual o ideal a escolher? Vejamos as características de cada um.

NTFS em comparação com FAT e FAT32:

  • compatível com arquivos de leitura/gravação superiores a 4GB e até o tamanho máximo da partição
  • utilização de partições maiores que 32GB
  • compactação nativa de arquivos e otimização de espaço em disco
  • melhor gerenciamento de espaço = menor fragmentação
  • permite mais clusters (setores do disco) em unidades maiores = menor espaço desperdiçado
  • adicionar permissões de usuário a arquivos e pastas individuais (Windows Professional)
  • Criptografia de arquivos on-the-fly usando EFS (Sistema de arquivos com criptografia; Windows Professional)

FAT & FAT32 Comparado ao NTFS:

  • compatível com praticamente todos os sistemas operacionais
  • ocupa menos espaço na unidade USB
  • menos operações de gravação de disco=mais rápido e menor uso de memória
  • compatível com diversos equipamentos audiovisuais como sons automotivos, sistema de áudio portáteis (micro-systems), aparelhos de apresentação (DataShows)
  • imensamente utilizado em aparelhos celulares, smartphones, tablets e câmeras fotográficas

exFAT Comparado ao FAT & FAT32:

  • compatível com leitura/gravação de arquivos com mais de 4GB
  • gerenciar partições de disco maiores que 32GB
  • melhor gerenciamento de espaço=menos fragmentação

Devido à suas características, os tipos FAT ou melhor ainda FAT32 costumam ser mais adequados para unidades com até 32GB e em um ambiente onde armazenar arquivos maiores que 2GB a 4GB não será necessário. De outra maneiras, qualquer unidade de armazenamento acima dessa capacidade deverá ser formatada no padrão NTFS para ter disponível todo o espaço de armazenamento existente, aqui considerando sua utilização em sistemas operacionais como o Windows.

Entretanto, por conta de algumas características do NTFS, não é recomendado para flash drives (Pendrives, SD, MicroSD entre outros), mesmo quando maiores que 32GB. Neste momento entra o padrão exFAT. Integrando as vantagens essenciais do FAT (pequeno, rápido) e NTFS (grande tamanho de arquivo suportado) sendo a maneira ideal para flash drives.

Considere quanto ao  FAT e FAT32 serem os únicos sistemas de arquivos compatíveis entre plataformas. O NTFS já mais compatível com o sistema operacional Linux costuma necessitar de complementos, por isso pode ocorrer de alguma distribuição não reconhecer ou possuir esse complemento para instalação, no MAC mais especificamente na família OS X (derivada do Unix) pode requer um aplicativo de terceiros para funcionar. O exFAT, por outro lado, é reconhecido a partir da versão OS X 10.6 (Snow Leopard), entretanto poderá ser preciso a ajuda de drivers para utilizá-lo no Linux.

 Se por razões de compatibilidade ou velocidade houver a necessidade de aplicar o  FAT ou FAT32, opte sempre pelo FAT32, abaixo desse padrão somente quando o destino não reconhecer nativamente o padrão seguinte pois costumam ser dispositivos e tipos de utilização muito específicos.

Qual tamanho de unidade de alocação é o ideal ?

Os discos rígidos são organizados em partitions (partições ou partes), tracks (trilhas) e clusters (setores) onde o tamanho de armazenamento total da unidade de alocação descreve o tamanho de um único cluster. O sistema de arquivos registra o estado de cada cluster, ou seja, livre ou ocupado. Quando um arquivo ou uma parte de um arquivo é gravado neste cluster, ele fica ocupado independentemente de haver ou não espaço.

Desse modo, aglomerados maiores podem ocasionar em mais espaço desperdiçado ou perdido. No caso de clusters menores, no entanto, a unidade fica mais lenta à medida que cada arquivo é separado em partes menores e leva muito mais tempo para reuni-los quando o arquivo é acessado, isto pela gravação não seguir um critério ordenado, distribuindo a gravação do arquivo aleatoriamente por toda a unidade de armazenamento.

Em razão desta característica, o tamanho ideal da unidade de alocação irá depender do uso a ser feito com a unidade de armazenamento. Se o pretexto for para armazenamento de arquivos de grande volume, um tamanho grande de cluster é melhor, resultando em mais velocidade de leitura e gravação na unidade. Entretanto, sendo em maioria pequenos arquivos ou pretendendo executar programas em sua unidade flash, um tamanho de cluster menor ajudará a preservar o espaço.

Regra geral: unidade com grande capacidade de armazenamento e/ou arquivos grandes=unidade de alocação (cluster) de tamanho grande

Por exemplo em unidades flash USB de 500 MB, selecione 512 bytes (FAT32) ou 32 kilobytes (FAT), enquanto num disco rígido externo de 1TB, o mais indicado fica em 64 kilobytes (NTFS).

O que é um rótulo de volume ?

O rótulo do volume é simplesmente o nome da unidade. Condição opcional e basicamente podendo ser nomeada como preferir. De qualquer maneira, existem algumas regras a seguir, dependendo do sistema de arquivos com o qual ela será formatada:

NTFS:

  • máximo de 32 caracteres
  • sem guias
  • será exibido com maiúsculas e minúsculas, conforme digitado

FAT:

  • máximo de 11 caracteres
  • nenhum dos seguintes caracteres: *? . ,; : / \ | + = <> [] são permitidos
  • sem guias
  • será exibido como tudo em maiúsculas

Você pode usar espaços, independentemente do sistema de arquivos.

Qual é o processo de formatação mais adequado ?

Durante o processo de formatação normal, os arquivos são sumariamente eliminados da unidade enquanto ela é examinada em busca de setores defeituosos.

Durante o processo de formatação rápido, ocorre uma exclusão generalizada apagando todos os arquivos mas nenhuma verificação mais aprofundada é executada.

Por essa razão, numa primeira utilização ou mesmo quando for efetuar a troca de sistema operacional, repassar a unidade para alguém ou mesmo na curiosidade de saber como está a condição de armazenamento, opte pela formatação normal, além de dificultar alguns processos de recuperação de informações ainda permitirá identificar se e quantos setores defeituosos existem na unidade, dependendo da dificuldade neste processo já pode indicar seu descarte por grandes chandes de perda dos dados a serem armazenados posteriormente ou mesmo pela impossibilidade na instalação do sistema operacional.

Não sendo o caso, a formatação rápida pode ser mais indicada por apenas apagar o conteúdo, liberando mais rapidamente todo o espaço existente.



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